domingo, 14 de agosto de 2011

CHAMADA DE ELENCO

CHAMADA 2

CHAMADA 1

“Fina Estampa”: Conheça a história de Griselda Pereira e sua família

Conhecida por todo o Jardim Oceânico, região da Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio de Janeiro), a portuguesa Griselda Pereira (Lília Cabral) é a melhor faz-tudo da redondeza. Há quase vinte anos, Pereirão, como também é conhecida, começou a fazer bicos quando seu marido, Pereirinha (José Mayer) faleceu. Para sustentar seus filhos Quinzé (Malvino Salvador), Antenor (Caio Castro) e Amália (Sophie Charlotte), Griselda adotou os pequenos consertos de casa como profissão. Sem vaidades nem arrependimentos, a viúva coloca o bem-estar da família em primeiro lugar e se orgulha ao ver os filhos já adultos e saudáveis.
Quinzé, o primogênito de Griselda, embora dono de atitudes exemplares e bom caráter, não investiu nos estudos e nem deu muita sorte no amor. Depois de ser abandonado pela esposa, Teodora (Carolina Dieckmann), ele voltou a morar com a mãe e garante seu ganha-pão atrás do balcão do “Tupinambar”. Mas a vida dura não o abate facilmente. Assim como a faz-tudo, o atendente levanta cedo todos os dias, cuida do filho Quinzinho (Gabriel Pelícia), o xodó de Griselda, e segue em busca de um futuro melhor.
O filho do meio da faz-tudo é Antenor, um estudante de Medicina. Único entre seus irmãos a ingressar em uma universidade, é motivo de grande orgulho para a portuguesa por sua dedicação do rapaz ao curso. Antenor faz por merecer a tão necessária bolsa de estudos da faculdade, mas isso não significa que se identifique com a história de vida dos Pereira. É o desejo de morar em uma casa melhor e sem as privações com que foi criado que o estimula a estudar e garantir uma profissão bem-remunerada. Apaixonado por Patrícia (Adriana Birolli), Antenor precisa perseguir o status que sua sogra, Tereza Cristina (Christiane Torloni), exige, mas que sua família jamais teve.

Tão batalhadora quanto a mãe é Maria Amália, a caçula da família. O olhar meigo, a visão romântica sobre a vida e a delicadeza de suas roupas podem aparentar uma certa distância entre Griselda e a filha, mas as duas são grandes companheiras. Amália até tenta estimular a vaidade da faz-tudo, que recusa as ofertas mesmo quando se tratam dos cosméticos naturais vendidos pela moça. Amália também ajuda a cuidar da cozinha, dos irmãos e do sobrinho para aliviar a rotina da mãe.
“Fina Estampa” é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya. Na direção, estão Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo. A estreia está marcada para 22 de agosto.          
Por:Eliana Moraes      
12 de agosto de 2011

AS ÚLTIMAS DE ''INSENSATO CORAÇÃO''

As cenas serão exibidas no último capítulo da trama

  • Em um dos finais que Gilberto Braga e Ricardo Linhares escreveram para "Insensato coração", Pedro (Eriberto Leão) e Léo (Gabriel Braga Nunes) terão um embate emocionante no último capítulo da novela, que vai ao ar dia 19.

    A cena curiosa dos dois "rivais" foi gravada na última quinta-feira, em frente ao Teatro Municipal, na Cinelândia.

    Os trabalhos só acabaram na manhã de anteontem. Na sequência, Pedro leva uma maleta com os euros pedidos por Léo como resgate de Marina (Paola Oliveira).

    Na história, Pedro pede a Léo para ver se Marina está bem antes de lhe dizer onde está o dinheiro. Léo mostra o "esconderijo" de Marina, que está com os braços presos. Léo se distrai e Pedro o desarma. Os dois trocam socos e Pedro leva a melhor. Assustada ao ver o marido arrebentando o irmão, a designer pede que ele pare para não matar o vigarista. Depois disso, Léo é preso

ENTREVISTA COM PAULO ROCHA O ''GUARACY''DE FINA ESTAMPA

Paulo Rocha

UM PORTUGUÊS CHAMADO
“GUARACY”!
Como vocês sabem, nas minhas novelas tem sempre um português. Não só porque adoro o país, mas também porque sou fascinado pelo seu povo, e porque essa é uma das maneiras de agradecer o modo sempre gentil como ele me recebe. Em Marido de Aluguel não fugirei à regra. Teremos um português sim, dono de um bar na Barra da Tijuca, mais precisamente no Jardim Oceânico. Ele nutre uma paixão secreta por Griselda, a protagonista sua conterrânea, que veio pra cá ainda menina e que, se os deuses me ajudarem, será vivida por uma deusa chamada Glória Pires. Esse português de Marido de Aluguel tem uma particularidade: ele se chama… Guaracy! Pois foi este o nome que sua mãe brasileira lhe deu, para revolta do pai luso, quando ele nasceu lá no Alentejo. Como veio parar no Brasil?Morreram-lhe os pais, ele herdou o bar de um tio no Rio de Janeiro… E o resto é novela. Pra viver Guaracy vou precisar de um ator que tenha o que chamamos no jargão televisivo de “pegada”, pois, no meu elenco dos sonhos, ele disputará Glória Pires com ninguém menos que Dalton Vigh… E é aqui que entra o ator português Paulo Rocha, meu entrevistado desta semana: vejam as fotos, leiam suas respostas e depois de me respondam: Ele tem ou não “pegada”? 1- Quando se trata de atores, a gente sabe que a fila anda rápido. Mas você está bem lá na frente. Como fazer pra se manter lá?
R. Tento fazer sempre um bom trabalho e ser o mais profissional possível. Acredito que na profissão de actor, quando temos uma atitude de profissionalismo e dedicação ao trabalho, os convites vão sempre surgindo. Mas também acho que tenho tido sorte e isso também ajuda. Contudo, acho que não há uma receita infalível para estar no topo. Pelo menos eu não conheço nenhuma. Se alguém aqui do seu blog conhecer, por favor diga-me que eu agradeço!
2- Na novela “Perfeito Coração”, da SIC, você faz um personagem bem popular, um português que aqui no Brasil a gente diria “típico”. Não é um tipo comum nas novelas portuguesas. Qual a repercussão?
R. Tem sido óptima! Sobretudo junto do público. Parece-me que quanto mais “típicas” são as personagens mais pontos de identificação com as pessoas e maiores as probabilidades de os espectadores se reverem a si próprios naquela personagem ou de a identificarem com alguém que conhecem e que pode ser o seu vizinho ou um seu amigo. Acho que a chave é humanizar essas personagens de forma a criar pontes de contacto com o público. Esta personagem correu muito bem e diverti-me muito a fazer o “Sr. Vasco”! Foi uma experiência excelente. 3- Começou no teatro, não foi? Fez o quê no palco? E cursos, quais fez?
R. Sim, comecei por fazer o curso da Escola Profissional de Teatro de Cascais onde fui aluno do Carlos Avilez, que é uma figura incontornável do teatro em Portugal já que foi director do Teatro Nacional D. Maria II durante vários anos. Aliás, eu estreei-me no TNDM e estagiei lá durante um ano (no terceiro e último ano da escola profissional). Depois integrei a companhia do Teatro Experimental de Cascais, fiz alguns projectos de teatro independentes e voltei novamente ao TNDM… Foi só depois deste percurso de 5 anos quase só a fazer teatro que comecei a fazer televisão.
4- Já trabalhou fora de Portugal? Se trabalhou, onde? Quais são suas impressões de lá?
R. Ainda não trabalhei fora de Portugal mas gostava de ter essa experiência.
5- Já pensou em trabalhar no Brasil? Tem vontade? Aceitaria um convite pra fazer novela por aqui?
R. Claro que já pensei! Tenho vontade. Acharia muito interessante um convite para trabalhar no Brasil e, caso o receba, darei a minha resposta.
6- Das novelas que fez, qual a que mais gostou?
R. A Vingança, sem dúvida! Foi a mais exigente, a mais extenuante e aquela em que senti realmente que me modifiquei como actor. Cresci. Trabalhar tantas horas seguidas com aquelas emoções em alta rotação ajuda a desenvolver mecanismos que me permitem chegar a estados emocionais intensos com maior rapidez e isso é fundamental quando se trabalha em novela e ajuda-me actualmente a interpretar outras personagens. Acho que o meu trabalho ganhou muito depois de ter interpretado o “Rodrigo”.
7- Quando não está no ar, o que gosta de fazer?
R. Viver. Acredito que os actores representam a vida e quando não estamos a trabalhar temos de viver, pois é com base nessa experiência que depois vamos “dar vida” às personagens que interpretaremos no futuro. Se não vivermos, cristalizamos e ficamos limitados a fazer sempre a mesma coisa. É preciso observar e ter novas experiências para quando voltamos a interpretar personagens trazermos algo novo e termos mais material para trabalhar. Gosto muito de conhecer pessoas novas e de aprender coisas novas agora, por exemplo, tenho estado a aperfeiçoar a minha técnica de andar a cavalo para quando surgir uma personagem poder aplicar isso, também acho que é importante saber vários idiomas, também estou a aprender espanhol… Acho que estou sempre a investigar e a trabalhar porque estou sempre a viver…
8- Tem algum objetivo artístico imediato? E a longo prazo?
R. Gostava de trabalhar fora de Portugal no médio ou curto prazo. A longo prazo não sei, talvez… ganhar um Óscar!
9- Dados biográficos. Onde nasceu, quando, como começou na vida artística…
R. Nasci em Setúbal, que é uma cidade a cerca de 50 km de Lisboa. Aos 14 fui para a Casa do Gaiato, que é uma instituição para crianças desfavorecidas. Nesta casa, todos os anos se fazia um espectáculo para angariar fundos que era apresentado em várias associações e colectividades da zona. Era uma espécie de espectáculo de variedades onde havia teatro, dança, música, etc. E eu gostei da experiência. Quando estava no 9º ano um professor trouxe-me um folheto da Escola Profissional de Teatro de Cascais e foi assim que começou a minha vida artística. Tive uma bolsa que me permitiu estudar lá nos primeiros dois anos e no terceiro comecei a estagiar no Teatro Nacional.
10) Cinema, teatro ou tevê?
R.O teatro é a minha base. Foi onde comecei mas… Respondendo à questão, diria apenas: cinema, teatro e teve. 11- Você acha que ser galã na tevê é uma espécie de maldição? Sente-se limitado por ser considerado como tal?
R. Considero-me um actor e não um galã… Acho que tenho conseguido fazer personagens diferentes umas das outras e não sinto que o meu trajecto esteja marcado pela figura do galã. Quando me convidam para papéis que se encaixam nessa “categoria” tento humanizá-los o mais possível. Apesar de não me ver como galã agrada-me poder interpretar um espectro variado de personagens, entre as quais este.